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BODY POSITIVE E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Nos últimos anos, a palavra “body positive” (corpo positivo) ganhou muita força nas falas mundiais por toda mídia social. Isso se explica pelo movimento social que acredita na imagem positiva sob nossos corpos, promovendo a autoaceitação independente do que as mídias tradicionais apontam como ideal. Com a ascensão da comunicação alternativa, assumindo muitas formas e formatos diferentes, diversas mulheres se posicionaram em defesa de seus corpos e espalhando a quebra de estereótipos irreais e inalcançáveis.


LIBERDADE para quem?

Até que ponto conseguimos entender a monopolização das grandes mídias e como elas ditam o nosso pensar, independentemente se concordamos ou não. Corpos gordos não têm espaço nessas mídias e muito menos voz para deter de liberdade de expressão, suas limitações começam na sua vivência e se prolongam nesses conglomerados midiáticos.


A comunicação entra como um direito a ser conquistado. A falta de diversidade nas fontes de informação e a manipulação de opiniões estão diretamente ligadas ao esquecimento de corpos gordos e sua possibilidade de participação. A grande concentração midiática fez com que impulsionasse o reconhecimento do direito humano à comunicação como fundamental e, assim, ocorre uma migração e fomento do uso da Internet a fim de garantir o direito à liberdade de expressão.


O impacto que conseguimos ver na sociedade é digital, por exemplo, a mudança de estrutura do Instagram. Vozes começaram a fazer ruídos na plataforma, e consequentemente, ganharam apoio se estendendo por milhares de usuários, permitindo a manifestação de quem estava caindo propositalmente no esquecimento pela sociedade. O aplicativo exerce a mercantilização da atividade do usuário, portanto, não seria diferente com o movimento que tomou grande poder nas redes, e então, a publicidade começa a incluir modelos plus size em suas campanhas, criam-se linhas de roupas específicas que se enquadram em qualquer tipo de corpo, como uma exploração do movimento, mas também, tornando maior sua visibilidade.

Só existe uma escolha individual quando você tem a possibilidade de se expressar e manifestar, e não quando o tempo todo acredita estar indo contra a realidade da mídia tradicional e a violência contra os corpos gordos das mulheres se torna justa, premeditada por grandes cenários midiáticos.


“Ame a pele que você está”


Existem ainda discursos que alegam que o movimento vai contra a saúde, promovendo a obesidade e a falta de hábitos saudáveis. Essa opressão na tentativa de diminuir o discurso veio sendo exposta pela força da Era Digital on-line, na qual o ativismo gordo foi construído. Influenciadores falam sobre traçar um objetivo coletivo para que assim, o discurso se torne unilateral e abranja todas as idades, sexos, cores e orientações sexuais. Abaixo temos exemplos de mulheres gordas influenciadoras que batem nessa pauta da criação de vozes para quem foi apagado, é importante se amar e também ocupar espaços para que cheguem a ser representados nas grandes mídias. Inspire-se!




 
 
 

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