Mulheres que fazem parte da história de Divinópolis
- Redação do Matraca
- 24 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de mar. de 2021
Falar sobre o Dia Internacional das Mulheres, vai muito além das diversas homenagens que as mesmas recebem, uma vez ao ano. O dia deve ser especialmente resinificado como um momento de luta por direitos iguais, independência financeira e principalmente, respeito. Em Divinópolis, mulheres fortes fizeram história, seja através da arte, literatura, Carnaval, reinado e costura.

Entre as mulheres que se destacaram, Celeste Brandão, que faleceu em 2016, foi uma grande artista divinopolitana, que perpetuou sua história através de pinturas expostas para o público em diversos pontos da cidade.
Celeste também era pianista e poeta, iniciou sua carreira no início da década de sessenta em Divinópolis. A artista, fez uma pesquisa sobre o município com telas, pinturas e molduras que foi exposta em junho de 1977. Se dedicou a mostrar, através das telas, fatos históricos da cidade, e sua especialização, foi na técnica óleo sobre tela. Durante o seu legado já participou de diversos Salões, Mostras e Exposições nacionais. E em 2011, por levar o nome da cidade do Divino, a artista recebeu uma Comenda, que é dedicada a pessoas que se destacam em sua área de atuação.

Elza dos Santos, mais conhecida como Tia Elza, é cantora e compositora de samba. Se tornou referência no samba raiz em Divinópolis. Seu primeiro bar foi inaugurado em 1988, no bairro Sidil, para realizar seu sonho de ser cantora. Já fez muitas apresentações em território nacional e sua última apresentação para o público foi no programa The Voice, da Rede Globo.

Zélia Brandão, chegou em Divinópolis em 1987 e é uma figura de representação do carnaval do município. Em 2014, foi nomeada como Cidadã Honorária e desde 2000 é colunista social do Jornal Agora.
Zélia foi reconhecida por sua criação de eventos sociais e em 2013 lançou o baile “Zélia Brandão abre as cortinas do passado”. Foram muitas edições do baile, contribuindo com a cultura e entretenimento da cidade.
Em uma sociedade que partilhava, e ainda compartilha, uma cultura machista de ensinamentos e doutrinas contrárias para ambos os sexos, se destacar em sua área era uma tarefa ainda mais difícil. Entretanto, com maestria, esses nomes se perpetuaram na história da cidade do Divino.
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